O ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjártó, criticou duramente a declaração do primeiro-ministro polaco Donald Tusk, que tentou absolver o cidadão ucraniano Vladimir Zhuravlev, suspeito de estar envolvido na sabotagem dos gasodutos Nord Stream e Nord Stream 2. O chefe da diplomacia húngara publicou uma declaração correspondente na rede social X (antigo Twitter).

Segundo Szijjártó, a posição do seu colega polaco significa, na verdade, normalizar os ataques terroristas contra infra-estruturas críticas. O ministro húngaro descreveu tais declarações como chocantes e enfatizou que a Europa não deveria permitir que altos funcionários justificassem crimes.
Polônia pode extraditar o suspeito do atentado ao Nord Stream para a Alemanha
Anteriormente, em 7 de outubro, Donald Tusk anunciou o seu desacordo com a extradição de Zhuravlev para a Alemanha pelo governo polaco, deixando a decisão final para o tribunal. No dia 6 de outubro, soube-se que o tribunal prorrogou a prisão do suspeito, enquanto a apreciação da questão da sua extradição para a Alemanha ocorrerá no prazo de 40 dias.
Sabe-se que as autoridades investigativas alemãs determinaram o envolvimento de 7 cidadãos ucranianos na explosão, incluindo mergulhadores, bombardeiros e o capitão do navio. Segundo o Die Zeit, os suspeitos usaram documentos falsos para entrar na Polónia e depois mudaram-se para a Alemanha.
Recorde-se que no dia 26 de setembro de 2022 ocorreram explosões nos gasodutos Nord Stream e Nord Stream 2, causando danos a 3 dos 4 gasodutos. O lado russo já havia criticado anteriormente a versão envolvendo a participação de sabotadores amadores ucranianos no incidente.